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As nações que desenvolveram qualidade de ensino se tornaram referências internacionais em gestão escolar. Veja abaixo medidas-chave para aprimorar a Educação.
Para ler, clique nos itens abaixo: - Seleção e formação dos professores
- Na Coreia do Sul, o vestibular para a carreira de professor está entre os mais difíceis e só os 5% de candidatos com as melhores notas são aceitos. O mestrado é obrigatório. No Brasil, 28% dos docentes não têm nível superior.
- Investimento no Fundamental
- Para chegar ao estágio atual, a Coreia investiu 10% do PIB em educação por uma década. O Brasil investe por ano 3,2% do PIB nessa área. Um aluno do Ensino Fundamental custa 1 700 reais por ano, um sétimo do que gastam países europeus.
- Exigência na gestão
- Em Cingapura, os candidatos a diretor de escola têm de estudar administração. Depois, passam a ser avaliados em função dos resultados. Para ser diretor de escola brasileira, basta ter diploma de pedagogia ou licenciatura em educação.
- Remuneração atraente
- O salário inicial de um professor coreano equivale a 4.000 reais por mês. O valor pode dobrar em 20 anos. O salário médio dos professores no Brasil é 1.500 reais, 37% abaixo da média dos profissionais diplomados em geral.
- Infraestrutura adequada
- As bibliotecas de escolas coreanas atraem famílias nos fins de semana. No Brasil, só metade das escolas públicas do Fundamental possui biblioteca, 25% têm acesso à internet e 15% laboratório de ciências.
- Valorização dos melhores
- As verbas destinadas às universidades no Chile têm uma parte variável, fixada por avaliação do desempenho dos alunos e dos projetos realizados. No Brasil, professores e diretores, sejam eles excelentes ou ruins, ganham o mesmo.
- Prioridade de Estado
- Nos anos 70, o índice de analfabetismo na Irlanda era de 35% — hoje, é de 0,1%. Para conseguir esse resultado, os três maiores partidos políticos do país fizeram um pacto que sobreviveu a quatro trocas de presidente.
- Dedicação dos alunos aos estudos
- Os estudantes coreanos entram na escola às 7 horas e só saem às 16. Os alunos brasileiros da rede pública não passam mais que 5 horas por dia em aula. Ampliar a carga é uma etapa a vencer, após colocar todas as crianças na escola.
- Reforço para quem precisa
- Na Finlândia, de cada sete professores há um voltado para aulas de reforço, pelas quais passam 20% dos alunos. O MEC recomenda que o professor dedique 4 horas por semana a reforço, mas isso não é fiscalizado.
- Envolvimento da família
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